UNIVERSIDADE
ABERTA DO BRASIL
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE PELOTAS
LICENCIATURA
EM PEDAGOGIA Á DISTÂNCIA
POLO
ITAQUI
ARTIGO:
A DIVERSIDADE APONTA NOVOS RUMOS.
ACLPD ARIELE TUPARAI DELGADO
ITAQUI
30/06/2014
INTRODUÇÃO
Vivemos em uma época em
que a educação passa por constantes mudanças no sentido de garantir cada vez
mais o acesso ao conhecimento de maneira significativa, e os meios são cada vez
mais rebuscados, porém talvez não estejamos tão preparados para fazer uso de
tantos recursos, visto que ainda são enfrentados muitos problemas de
aprendizagem dos alunos.
Sabemos que a uma
aprendizagem significativa, não se dá através da memorização de conteúdos,
muito além de simplesmente passar informações que muitas vezes não fazem
sentido ao aluno, o professor deve preparar o aluno para o processo de
conhecimento, seja através da exposição de materiais ou criando situações que
conduzam o aluno a conhecer o objeto de estudo e a motivar-se a querer
aprender.
Sabemos também que uma
prática pedagógica adequada depende de que o professor saiba articular e
coordenar o processo de ensino a partir de situações concretas da realidade do
aluno. Portanto além de ter domínio do conteúdo que vai desenvolver o professor
precisa conhecer a realidade com a qual vai trabalhar, aluno, escola,
comunidade.
As vivências em sala de
aula trazem muitos aspectos a serem considerados pelo professor afim de que o
mesmo possa proporcionar ao aluno situações didáticas adequadas ao perfil de
cada aluno.
Dessa forma, vamos
pensar um pouco sobre uma constante na sala de aula, a diversidade, uma
situação bastante observada durante o período de estágio na Escola Estadual Profª
Odila Villlordo de Moraes, na cidade de Itaqui/RS.
Palavras chave: Escola, professor e diversidade.
DESENVOLVIMENTO
Entendendo
a sala de aula como um espaço de formação humana, marcado pelas diversidades, exige-se
cada vez mais que o professor exerça a função de mediador, que este possa agir
de maneira a contemplar todas essas especificidades. O que não tarefa fácil,
pois as novas tendências educacionais apontam um modelo de “Escola Moderna” onde o professor não deve ser apenas um transmissor e sim
um facilitador de aprendizagem, onde o aluno é um “ser ativo” centro do
processo de aprendizagem, mas as práticas cotidianas da escola trazem mais
presente o modelo tradicional, que tem como princípio o ensino pelo professor,
enquanto o aluno é um “ser passivo”.
“ Apesar de no discurso haver rejeição a
essa postura, no cotidiano da escola verifica-se que é o mais presente, talvez
nem tanto pela vontade dos educadores, mas por não se saber como efetivar uma
prática diferente.” (Celso dos S. Vasconcellos)
Inicialmente
foi desenvolvido um planejamento com práticas pedagógicas que respeitando o
currículo e de acordo com uma sondagem inicial da turma seria a mais adequada,
porém durante o andamento do estágio foram necessárias algumas adequações à
medida que foram sendo observadas algumas situações que exigiam do professor
uma mudança de postura, um novo olhar ou até mesmo novas estratégias que
permitissem atender a todos dentro dos limites e possibilidades de cada aluno.
Leal
(2005) explicita que uma das habilidades mais relevantes e difíceis que precisa
ser desenvolvida pelos docentes é a de identificar as necessidades de cada
aluno e atuar com todos, simultaneamente, atendendo às diferentes demandas de
aprendizagens.
O
professor deve investir em práticas que atendam as necessidades do currículo,
bem como ter clareza daquilo que vai aplicar, mas principalmente deve
considerar o contexto escolar. Dessa forma, propor atividades que contemplem os
saberes que cada aluno precisa para poder avançar.
Repensando
na organização dessas práticas de modo que todos os alunos pudessem aprender,
considerando suas reais necessidades e seus diferentes níveis de aprendizagem,
busquei utilizar mais jogos, dinâmicas, trabalhos em grupo e em dupla para que
aqueles que apresentavam mais dificuldade pudessem interagir com os outros e
assim construir seus conhecimentos.
CONCLUSÃO
Diante
das experiências vivenciadas em sala de aula, das possibilidades e
impossibilidades vistas, é possível dizer que já houve grandes progressos e a
escola hoje busca trabalhar de forma a contemplar essas diferenças, porém é
muito importante a participação de todos nesse processo, e quando digo isso,
não me refiro apenas a escola e aos professores, como também pais, comunidade a
sociedade em geral precisa perceber e aprender a conviver com o diferente. Afinal,
a escola tem lutado em busca de melhorar as condições de aprendizagem dos seus
alunos e trabalhar a diversidade de forma geral, mas ela não pode fazer tudo
sozinha, precisa da colaboração da sociedade.
Não existe uma receita pronta de como garantir a aprendizagem de todos, é preciso flexibilidade e dinamicidade para investir seja em práticas passadas ou presentes, buscando sempre o equilíbrio entre o que já existe e as mudanças que se propõe, e principalmente conhecer seus objetivos enquanto professor para com sua turma.
Não existe uma receita pronta de como garantir a aprendizagem de todos, é preciso flexibilidade e dinamicidade para investir seja em práticas passadas ou presentes, buscando sempre o equilíbrio entre o que já existe e as mudanças que se propõe, e principalmente conhecer seus objetivos enquanto professor para com sua turma.
O
professor deve fazer sua parte estando sempre atento ao perfil do aluno que tem
em sala de aula, buscando compreender suas reais necessidades e interesses, e
suas práticas devem ser desenvolvidas para suprir as necessidades e interesses
desses alunos, dessa forma terá alunos motivados a aprender.
“Educar é
viajar no mundo do outro, sem nunca penetrar nele. É usar o que passamos para
transformar no que somos.” (Augusto Cury)
Talvez
não seja possível acertar sempre, somos professores, mas também estamos em
constante aprendizagem e possíveis erros podem acontecer, mas eles também
provocam transformações.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
SILVA E MACIEL, Karla Fernanda Wunder e Rosângela
Von Mühlen. Inclusão escolar e a necessidade
de serviços de apoio: como fazer? In: Revista do Centro de Educação. Edição
2005 – Nº26.
VASCONCELLOS,
Celso dos S. Metodologia Dialética em Sala de Aula. In: Revista de
Educação AEC.
Brasília: abril de 1992 (n. 83).
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