UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – EAD
Artigo sobre a experiência docente de estágio
4 ANO \ SÉRIES INICIAIS
Suzana Silva Amaral
Itaqui - 2014
Introdução:
Na apresentação deste
artigo busco especificar os temas que por mim foram de muita importância em meu
estagio, que são os seguintes:
Prática docente
Potencialidades e limites.
Aprendizagem dos alunos
Relação da realidade
e meus conhecimentos com a aprendizagem
Coordenação e organização das propostas
em sala de aula
Auxilio
da rede de apoio na escola
Pratica
docente e o meu papel de professor
O mesmo ocorreu na Escola Getúlio Vargas no 4º ano de Séries
Iniciais, a turma 42 a qual continha 16 alunos, no período da tarde, minha
professora parceira era Jaqueline Cabral, sempre estando disposta a auxiliar.
A experiência docente
do estágio
Desenvolvimento
Piaget (1988) redimensionou o papel do professor ao defender a
importância dos chamados métodos ativo no ensino, que pretendem proporcionar à
criança e ao adolescente a possibilidade de conhecimento de modo que “a verdade
a ser adquirida seja reinventada pelo aluno, ou pelo menos reconstruída e não
simplesmente transmitida”.
Ao afirmar o papel do aprendiz como sujeito construtor de seu
próprio conhecimento, é preciso que “o professor deixe de ser apenas um
conferencista e que estimule a pesquisa e o esforço, ao invés de se contentar
com a transmissão de soluções prontas”.
Foi dessa forma que o plano de aula foi
elaborado, propondo de uma forma ou de outra, fazer com que o aluno, não
redigisse apenas uma tese, mas, que ele (principalmente de sua forma) soubesse
transmitir o que havia lhe ensinado, isto é entendemos que o aluno precisa
aprender a criar, elaborar textos, demonstrar sua criatividade.
O educador precisa entender que sua função
não é somente transmitir conhecimento, é preciso que ele estimule este
conhecimento com atividades criativas, propondo o entendimento através de pesquisa,
isto é não elaborar perguntas, mas que o próprio aluno crie suas interrogações
e procure suas respostas.
Planejamento:
“A escola é uma instituição responsável
pela construção e divulgação do conhecimento, promovendo o processo de
ensino-aprendizagem, onde para Libâneo (1994), a escola é a forma predominante
de ensinar e aprender. Durante as aulas o professor deve criar oportunidades
para que o aluno assimile o conhecimento, de forma prazerosa, desenvolvendo
habilidades e atitudes que estimulem a criticidade e suas capacidades cognitivas.
Um dos pressupostos pedagógicos da teoria de Piaget é que:
Respeitar as características de cada
etapa do desenvolvimento é considerar o interesse de cada fase, estimulando a
atividade funcional, isto é, a atividade natural de cada individuo. (HAIDT,
2002, P.48).Os estudos experimentais de Piaget permitem ao professor identificar
o estagio em que uma criança esta atuando, é ao mesmo tempo, lhe mostra o que
esperar dos alunos nos diferentes estágios de desenvolvimento.
Considerando esta
teoria o plano de aula foi elaborado de acordo com o mapeamento que a
professora recebe no inicio do ano.
Elaboramos planos
de acordo com a realidade dos alunos bem como a realidade da escola, usando
materiais recicláveis, e disponíveis na biblioteca, inovamos com vídeos, conto
de historias, reconstrução feita pelo aluno no inicio ou final de uma frase, o
mesmo deveria construir uma historia, ficando assim, livre para usar toda sua
imaginação, e os resultados foram surpreendentes.
Realizamos em varias
disciplinas atividades diferenciadas com figuras, quebra cabeças, e enunciados
que despertassem a curiosidade, fazendo com que o aluno tivesse que pensar ou
solicitar a ajuda quando necessário.
Potencialidades
e limites:
Neste período foi
possível descobrir as dificuldades e necessidades da turma, percebemos
dificuldades cognitivas, e neste seguimento desenvolvemos atividades como conto
de historias e interpretação verbal das mesmas.
Por exemplo: na
disciplina de matemática colocamos sobre um tapete, varias tabuadas, sem seus
respectivos resultados, deixando que os alunos interagissem e buscassem os resultados,
esquecendo a caneta e o papel, trocando entre si informações sobre seus
resultados.
Um dos limites encontrados que despertou a minha atenção foi à
falta de atenção por parte de alguns alunos e entrega de tarefas em dia.
Busquei resolver este limite com
uma conversa, propondo que prestassem atenção na explicação
assim como se precisassem estaria atenta a eles, quanto as tarefas, procurei
considerar a produção de cada aluno,independente do resultado apresentado.
Encontrei resistência, quando o aluno tem que pensar,
observar e interpretar um texto, mas o aluno quando percebe o real interesse do
educando, e se este interage, demonstrando que eu estava disposta a auxiliá-lo,
o retorno vem mesmo que a passos longos.
Os
alunos demonstram grandes potencialidades quando se trata de criar e inventar
despertou neste grupo um grande interesse em realizar as atividades, não
falando ou comentando quando o resultado de uma tarefa não estava satisfatório,
mas sim, pedindo que se retorne a fazer e a pensar se estava mesmo correto.
http://www.webartigos.com/artigos/piaget-na-sala-de-aula-uma-abordagem-ludica/15237/
A
aprendizagem dos alunos:
Quanto á aprendizagem dos alunos percebi no
decorrer do estagio, alguns demonstraram evidencias visíveis,dificuldade em
entender os enunciados, em realizar tarefas que deveriam ser feitas em casa,
tratei o assunto com naturalidade, sem expor para todo o grupo, estes alunos,
aproximando-me de uma forma carinhosa, contando sempre com o usa da
afetividade, e não de poder, explicando a tarefa esmiuçando se necessário para
um bom entendimento, fazendo elogios que impulsionassem e não desestimulassem.
Relação da realidade e meus
conhecimentos com a aprendizagem:
Respeitando sempre sua realidade, seus
conhecimentos já adquiridos, pesquisando quando também questionada por um
aluno, aprendendo também desta forma, e compreendendo que estamos sempre em
transformações.
Aceitando sugestões, debatendo e sabendo
ouvir, sugeri regras de bom relacionamento em sala de aula, usando sempre
palavras, como? Obrigado, por favor, entre outras, não somente transmitindo
conhecimento, mas uma educação, básica que muitos desconhecem ou conhecem e não
fazem uso.
Coordenação e organização das propostas em
sala de aula.
Escolhi atividades na qual os alunos,
pudessem se interessar, sempre com algo novo, despertando visivelmente o
interesse em estar presente na aula, no dia seguinte, percebendo que o aluno gosta
de novidade, de temas atuais, e de encontro com a realidade de sua vida e de
sua escola.
Se tratando de
organização em sala de aula, diversificamos as atividades e a acomodação dos
alunos de acordo com as atividades propostas, dispomos os alunos em filas em
rodas no pátio e, por exemplo, no dia de filme, criei um ambiente aconchegante
e familiar, oferecendo a eles pipocas.
Auxilio da rede de apoio na escola:
Não
houve necessidade de buscar apoio no de outros profissionais que a escola
oferece, três alunos estão freqüentam as aulas de reforços, período em que uma
vez por semana são retiradas da sala de aula, estas aulas foram criadas pela
escola (projeto mais educação), o que discordo, pois deveriam ser em outro
turno e assim o aluno na seria retirado de sala de aula.
Dispomos de materiais lúdicos na
biblioteca da escola, na qual realizamos atividades, e foi bem aceito pelos
alunos, demonstrando os mesmos ainda não ter feito uso ou conhecimento, destes
objetos, explicitamos para que eles são feitos e como devem ser usados e
conservados.
Usei também a Dicionário, ferramenta que
julgo de extrema importância ser companheiro de um aluno, por que se aprende e
se sacia uma duvidada quanto o significado de uma palavra, que nos educadores
muitas vezes não sabemos o real significado, servindo também para o nosso
aprendizado.
Pratica
docente e o meu papel de professor.
“Ser
irrequieto – os professores poderão dizer que lêem as revistas e os novos
livros técnicos e se mantêm atualizados em sua própria área, desse modo
renovando-se sempre. Vão a conferências e seminários de professores para ouvir
novas idéias. Mas, a noção de militância é diferente. O processo libertador não
é só um crescimento profissional. É uma transformação ao mesmo tempo social e
de si mesmo, um momento no qual aprender e mudar a sociedade, caminham juntos. (Freire, 1986, p. 66). “
No
ato da prática docente entendi que não estamos totalmente formados e que
precisamos sim caminhar juntos, com os alunos, que além de transmitirmos
informações estamos aprendendo.
Julgo necessário estarmos sempre
descobrindo e pesquisando novos métodos de ensino, de nada adianta se não
praticarmos com os alunos o que aprendemos.
Brincar
sim, porque não?
Aprendemos
durante o curso e com os pensadores e textos de apoio, que se aprende
brincando, que nunca devemos abrir mão da ludicidade em sala de aula, muito
pelo contrário devemos usá-la como apoio e ferramenta para a construção do
ensino aprendizagem, não descartando também o teatro, a musicalidade, a
afetividade, o desenvolvimento de artes visuais, e a coordenação motora. Sugiro
que seria interessante se as escolas usassem métodos que ensinassem valores, e
que desenvolvessem as habilidades dos alunos independente do sexo ou idade.
Como
futura pedagoga pretendo , desempenhar minha função com muita dedicação, e
interesse, pela minha turma, pois penso que o papel do professor é não somente
transmitir informações, porém consiste em observar a realidade dos alunos mas
sempre mostrando que esta pode ser modificada com o estudo , pois esta é uma
realidade que observei ,alunos pouco motivados e desestimulados pelos pais, que
pela sua falta de estudo, pensam que os filhos não precisam deste para seu
futuro,ou se acham incapazes de dar um estudo prolongado aos filhos, esquecendo
que hoje,qualquer pessoa pode alcançar seus objetivos realizando-se tanto como
pessoa como profissionalmente.
No futuro pretendo fazer um pós- graduação
em orientação educacional, pois penso que nesta área irei ter melhor êxito.
Conclusão
Após
á conclusão deste artigo sobre a minha a minha prática docente no estágio em
séries iniciais, concluo que foi de extrema importância (mesmo que por um
pequeno espaço de tempo), sendo que, esta experiência foi de extrema
importância para minha atuação como futura pedagoga.
Percebi
que a realidade em sala de aula, é muito diferente do que pensamos e que para
ser professor precisamos do conhecimento da realidade do sujeito, das normas da
escola, do PPP, do regime escolar, do planejamento, enfim de todo o grupo
escolar, pois, todos precisam conviver em harmonia para que o processo de
ensino seja satisfatório para todos, principalmente para o nosso aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Internet: 25 de junho de 2014 http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/a-formacao-professores-novas-tendencias.htm
internet: 25 de junho de 2014 http://www.webartigos.com/artigos/piaget-na-sala-de-aula-uma-abordagem-ludica/15237/
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