quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Artigo sobre a experiência docente de estágio



 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – EAD












Artigo sobre a experiência docente de estágio






4 ANO \ SÉRIES INICIAIS








Suzana Silva Amaral














 Itaqui - 2014




Introdução:

   Na apresentação deste artigo busco especificar os temas que por mim foram de muita importância em meu estagio, que são os seguintes:
Prática docente
Potencialidades e limites.
Aprendizagem dos alunos
Relação da realidade e meus conhecimentos com a aprendizagem
Coordenação e organização das propostas em sala de aula
Auxilio da rede de apoio na escola
Pratica docente e o meu papel de professor


O mesmo ocorreu na Escola Getúlio Vargas no 4º ano de Séries Iniciais, a turma 42 a qual continha 16 alunos, no período da tarde, minha professora parceira era Jaqueline Cabral, sempre estando disposta a auxiliar.










A experiência docente do estágio
Desenvolvimento

Piaget (1988) redimensionou o papel do professor ao defender a importância dos chamados métodos ativo no ensino, que pretendem proporcionar à criança e ao adolescente a possibilidade de conhecimento de modo que “a verdade a ser adquirida seja reinventada pelo aluno, ou pelo menos reconstruída e não simplesmente transmitida”.
Ao afirmar o papel do aprendiz como sujeito construtor de seu próprio conhecimento, é preciso que “o professor deixe de ser apenas um conferencista e que estimule a pesquisa e o esforço, ao invés de se contentar com a transmissão de soluções prontas”.
    Foi dessa forma que o plano de aula foi elaborado, propondo de uma forma ou de outra, fazer com que o aluno, não redigisse apenas uma tese, mas, que ele (principalmente de sua forma) soubesse transmitir o que havia lhe ensinado, isto é entendemos que o aluno precisa aprender a criar, elaborar textos, demonstrar sua criatividade.
     O educador precisa entender que sua função não é somente transmitir conhecimento, é preciso que ele estimule este conhecimento com atividades criativas, propondo o entendimento através de pesquisa, isto é não elaborar perguntas, mas que o próprio aluno crie suas interrogações e procure suas respostas.
   





      
  Planejamento:

       “A escola é uma instituição responsável pela construção e divulgação do conhecimento, promovendo o processo de ensino-aprendizagem, onde para Libâneo (1994), a escola é a forma predominante de ensinar e aprender. Durante as aulas o professor deve criar oportunidades para que o aluno assimile o conhecimento, de forma prazerosa, desenvolvendo habilidades e atitudes que estimulem a criticidade e suas capacidades cognitivas. Um dos pressupostos pedagógicos da teoria de Piaget é que:
          Respeitar as características de cada etapa do desenvolvimento é considerar o interesse de cada fase, estimulando a atividade funcional, isto é, a atividade natural de cada individuo. (HAIDT, 2002, P.48).Os estudos experimentais de Piaget permitem ao professor identificar o estagio em que uma criança esta atuando, é ao mesmo tempo, lhe mostra o que esperar dos alunos nos diferentes estágios de desenvolvimento.
      Considerando esta teoria o plano de aula foi elaborado de acordo com o mapeamento que a professora recebe no inicio do ano.
       Elaboramos planos de acordo com a realidade dos alunos bem como a realidade da escola, usando materiais recicláveis, e disponíveis na biblioteca, inovamos com vídeos, conto de historias, reconstrução feita pelo aluno no inicio ou final de uma frase, o mesmo deveria construir uma historia, ficando assim, livre para usar toda sua imaginação, e os resultados foram surpreendentes.
      Realizamos em varias disciplinas atividades diferenciadas com figuras, quebra cabeças, e enunciados que despertassem a curiosidade, fazendo com que o aluno tivesse que pensar ou solicitar a ajuda quando necessário.








Potencialidades e limites:

      Neste período foi possível descobrir as dificuldades e necessidades da turma, percebemos dificuldades cognitivas, e neste seguimento desenvolvemos atividades como conto de historias e interpretação verbal das mesmas.
       Por exemplo: na disciplina de matemática colocamos sobre um tapete, varias tabuadas, sem seus respectivos resultados, deixando que os alunos interagissem e buscassem os resultados, esquecendo a caneta e o papel, trocando entre si informações sobre seus resultados.
Um dos limites encontrados que despertou a minha atenção foi à falta de atenção por parte de alguns alunos e entrega de tarefas em dia. Busquei resolver este limite com
uma conversa, propondo que prestassem atenção na explicação assim como se precisassem estaria atenta a eles, quanto as tarefas, procurei considerar a produção de cada aluno,independente do resultado apresentado.
  Encontrei resistência, quando o aluno tem que pensar, observar e interpretar um texto, mas o aluno quando percebe o real interesse do educando, e se este interage, demonstrando que eu estava disposta a auxiliá-lo, o retorno vem mesmo que a passos longos.
Os alunos demonstram grandes potencialidades quando se trata de criar e inventar despertou neste grupo um grande interesse em realizar as atividades, não falando ou comentando quando o resultado de uma tarefa não estava satisfatório, mas sim, pedindo que se retorne a fazer e a pensar se estava mesmo correto.
    


http://www.webartigos.com/artigos/piaget-na-sala-de-aula-uma-abordagem-ludica/15237/








A aprendizagem dos alunos: 

    Quanto á aprendizagem dos alunos percebi no decorrer do estagio, alguns demonstraram evidencias visíveis,dificuldade em entender os enunciados, em realizar tarefas que deveriam ser feitas em casa, tratei o assunto com naturalidade, sem expor para todo o grupo, estes alunos, aproximando-me de uma forma carinhosa, contando sempre com o usa da afetividade, e não de poder, explicando a tarefa esmiuçando se necessário para um bom entendimento, fazendo elogios que impulsionassem e não desestimulassem.

Relação da realidade e meus conhecimentos com a aprendizagem:

       Respeitando sempre sua realidade, seus conhecimentos já adquiridos, pesquisando quando também questionada por um aluno, aprendendo também desta forma, e compreendendo que estamos sempre em transformações.
      Aceitando sugestões, debatendo e sabendo ouvir, sugeri regras de bom relacionamento em sala de aula, usando sempre palavras, como? Obrigado, por favor, entre outras, não somente transmitindo conhecimento, mas uma educação, básica que muitos desconhecem ou conhecem e não fazem uso.


Coordenação e organização das propostas em sala de aula.

     Escolhi atividades na qual os alunos, pudessem se interessar, sempre com algo novo, despertando visivelmente o interesse em estar presente na aula, no dia seguinte, percebendo que o aluno gosta de novidade, de temas atuais, e de encontro com a realidade de sua vida e de sua escola.
Se tratando de organização em sala de aula, diversificamos as atividades e a acomodação dos alunos de acordo com as atividades propostas, dispomos os alunos em filas em rodas no pátio e, por exemplo, no dia de filme, criei um ambiente aconchegante e familiar, oferecendo a eles pipocas.      


   Auxilio da rede de apoio na escola:

Não houve necessidade de buscar apoio no de outros profissionais que a escola oferece, três alunos estão freqüentam as aulas de reforços, período em que uma vez por semana são retiradas da sala de aula, estas aulas foram criadas pela escola (projeto mais educação), o que discordo, pois deveriam ser em outro turno e assim o aluno na seria retirado de sala de aula.
     Dispomos de materiais lúdicos na biblioteca da escola, na qual realizamos atividades, e foi bem aceito pelos alunos, demonstrando os mesmos ainda não ter feito uso ou conhecimento, destes objetos, explicitamos para que eles são feitos e como devem ser usados e conservados.
     Usei também a Dicionário, ferramenta que julgo de extrema importância ser companheiro de um aluno, por que se aprende e se sacia uma duvidada quanto o significado de uma palavra, que nos educadores muitas vezes não sabemos o real significado, servindo também para o nosso aprendizado.


 Pratica docente e o meu papel de professor.

“Ser irrequieto – os professores poderão dizer que lêem as revistas e os novos livros técnicos e se mantêm atualizados em sua própria área, desse modo renovando-se sempre. Vão a conferências e seminários de professores para ouvir novas idéias. Mas, a noção de militância é diferente. O processo libertador não é só um crescimento profissional. É uma transformação ao mesmo tempo social e de si mesmo, um momento no qual aprender e mudar a sociedade,  caminham juntos. (Freire, 1986, p. 66). “
     No ato da prática docente entendi que não estamos totalmente formados e que precisamos sim caminhar juntos, com os alunos, que além de transmitirmos informações estamos aprendendo.
     Julgo necessário estarmos sempre descobrindo e pesquisando novos métodos de ensino, de nada adianta se não praticarmos com os alunos o que aprendemos.
Brincar sim, porque não?
Aprendemos durante o curso e com os pensadores e textos de apoio, que se aprende brincando, que nunca devemos abrir mão da ludicidade em sala de aula, muito pelo contrário devemos usá-la como apoio e ferramenta para a construção do ensino aprendizagem, não descartando também o teatro, a musicalidade, a afetividade, o desenvolvimento de artes visuais, e a coordenação motora. Sugiro que seria interessante se as escolas usassem métodos que ensinassem valores, e que desenvolvessem as habilidades dos alunos independente do sexo ou idade.
Como futura pedagoga pretendo , desempenhar minha função com muita dedicação, e interesse, pela minha turma, pois penso que o papel do professor é não somente transmitir informações, porém consiste em observar a realidade dos alunos mas sempre mostrando que esta pode ser modificada com o estudo , pois esta é uma realidade que observei ,alunos pouco motivados e desestimulados pelos pais, que pela sua falta de estudo, pensam que os filhos não precisam deste para seu futuro,ou se acham incapazes de dar um estudo prolongado aos filhos, esquecendo que hoje,qualquer pessoa pode alcançar seus objetivos realizando-se tanto como pessoa como profissionalmente.

     No futuro pretendo fazer um pós- graduação em orientação educacional, pois penso que nesta área irei ter melhor êxito.

















Conclusão

Após á conclusão deste artigo sobre a minha a minha prática docente no estágio em séries iniciais, concluo que foi de extrema importância (mesmo que por um pequeno espaço de tempo), sendo que, esta experiência foi de extrema importância para minha atuação como futura pedagoga.
Percebi que a realidade em sala de aula, é muito diferente do que pensamos e que para ser professor precisamos do conhecimento da realidade do sujeito, das normas da escola, do PPP, do regime escolar, do planejamento, enfim de todo o grupo escolar, pois, todos precisam conviver em harmonia para que o processo de ensino seja satisfatório para todos, principalmente para o nosso aluno. 


















REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

   internet: 25 de junho de 2014 http://www.webartigos.com/artigos/piaget-na-sala-de-aula-uma-abordagem-ludica/15237/
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