UNIVERSIDADE
FEDERAL DE PELOTAS
UNIVERSIDADE
ABERTA DO BRASIL
CURSO-LICENCIATURA
EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
POLO-ITAQUI/RS
ARTIGO
Experiência
Docente II
ACLPD-
Daiani
Rodrigues de Souza
TUTORAS PRESENCIAIS-
Juliandra Sanchotene e Brunari Meichtry.
ITAQUI, RS
2014
RESUMO
A escola é mediadora do papel formador
de cidadãos conscientes, ativos e participativos, com o objetivo de
proporcionar aos alunos, uma aprendizagem de qualidade.
É indiscutível a importância das ações
que priorizam a realidade vivenciada no âmbito escolar, dando ênfase à formas
pedagógicas que venham potencializar o aprendizado e contemplar as necessidades
existentes.
O planejamento deve ser construído com a
intencionalidade de romper barreiras encontradas, e construir novas
possibilidades dentro de um contexto, buscando estratégias inovadoras que
possibilitem dar novo sentido ao processo educativo, contemplando as
diversidades e promovendo ações que norteiem a construção de cidadania do
sujeito.
O professor tem a incumbência de suprir
a lacuna preenchendo a necessidade entorno das demandas.
A
motivação é imprescindível para que sejam concretizadas as estratégias, com
objetivos traçados que vão de encontro com as possibilidades na utilização da
criatividade, ludicidade e estratégias que contemplam de forma abrangente, o
fazer pedagógico.
O
processo educativo tem como prioridade ampliar os conhecimentos das práticas
pedagógicas para obterem melhor desenvolvimento no sistema, englobando a
escolarização e todos os seus aspectos práticos e teóricos, avaliando o
processo de aprendizagem, os métodos de ensino e o sistema educacional como um
todo, definidos por um contexto histórico- social que partem desde as séries
iniciais e interligadas comas experiências que os educandos trazem mesmo antes
de entrarem para a escola, passando pelo processo de iniciação e formação da
educação.
INTRODUÇÃO
A escola é o lugar onde são construídos
conhecimentos, nos quais há construção e interação por parte dos alunos e
professores, portanto, é um espaço formador que favorece o aluno no cotidiano no desenvolver de práticas sociais e culturais, com o
intuito de oportunizar o desenvolvimento de habilidades e capacidades que
facilitam o “compreender”, além do comprometimento com a interferência afetiva,
que desenvolve a socialização dos sujeitos. A finalidade de construir a
cidadania faz com que a escola assuma a valorização, buscando ultrapassar seus
limites oportunizando aos alunos pertencentes a diversos grupos sociais, o
acesso ao aprendizado com igualdade. A escola planeja ações que venham
contribuir para uma apropriação crítica e construtiva, dando ao professor,
autonomia em sua prática pedagógica que deve ter o domínio do conteúdo a ser
ensinado, considerando a importância do mesmo para os alunos, que no dia a dia, vão aprendendo e reestruturando a aprendizagem,
aprimorando de modo significativo a sua formação.
O planejamento é uma forma de obter
possibilidades a mais de sucesso em nossas práticas, sendo que o ato de
planejar faz parte da vida do ser humano, e no mundo educativo não se dá de
forma diferente, pois ao fazer um planejamento que se enquadre às necessidades,
existem mais probabilidades de acertos, embora tenhamos consciência de que nem
sempre teremos o resultado esperado.
As estratégias fazem parte da relação
dos sujeitos, promovendo uma educação significativa, levando em conta as
condições concretas existentes, na qual o professor é articulador das ações que
determinam a coordenação desse processo, sendo relevante o conhecimento da
realidade, buscando conhecer as necessidades, seus interesses e valores como
forma de construção e que levem o educador a entender melhor seus alunos.
DESENVOLVIMENTO
O papel da escola é de acolhimento,
trabalhando as dificuldades existentes e na formação de valores na
aprendizagem, promovendo a inserção destes indivíduos na sociedade,
desenvolvendo seus valores. O processo educativo tem como prioridade ampliar os
conhecimentos das práticas para obter melhor desenvolvimento no sistema
educacional como um todo, englobando a escolarização e todos os aspectos
práticos e teóricos, avaliando o processo de aprendizagem, os métodos e as
práticas pedagógicas.
O estágio nos proporcionou conhecermos
um pouco mais a realidade da escola e dos alunos, devido a essa oportunidade,
aprendemos como deve ser feita a organização dos planos de aula, de modo que sejam
contempladas as necessidades ali presentes. Através do planejamento constrói-se
um olhar mais atento às necessidades e também se compreende melhor as
dificuldades que a escola possui, e como fazer para obter a melhoria desses
problemas. A cada estágio que fizemos considero de grande valia as experiências
adquiridas, pois aprimoramos nosso conhecimento, fazendo com que de uma forma
mais abrangente possamos desenvolver nossas praticas e ações que acrescentaram
no estágio anterior, por exemplo: Na educação infantil, trabalha-se muito com o
lúdico, através de brincadeiras, músicas, joguinhos, e dentre outros,
conseguimos trabalhar varias linguagens e vários aspectos necessários para o
nível da pré- escola, já nas série iniciais é introduzido de forma mais
aprofundada os métodos que compreendem do letramento, que através de uma posição
sequencial a série anterior, é introduzido meios em que o aluno relacione a
leitura e escrita, como por exemplo: atividades onde são relacionadas o
reconhecimento das vogais, o resultado do agrupamento dessas vogais com as
consoantes, e outros que fazem com que o aluno perceba a construção silábica e
o resultado na formação de palavras, e
também nos conceitos matemáticos, podemos citar como exemplo uma aula na qual
introduzimos a subtração, o sucesso desse momento deu-se pela utilização do
concreto, pois através de encenarmos uma ida ao mercado e comprarmos balas e pirulitos,
sendo que cada aluno nos ajudava nas contagem dos itens, e dessa forma somando
e subtraindo, foi possível contemplar que a aprendizagem com o concreto,
principalmente na matemática, tem muito valor, pois a criança entra no
personagem e ali desenvolve o seu raciocínio.
Sabemos
que a dificuldade de aprendizagem hoje em dia tem sido um dos grandes problemas
encontrados na educação, atualmente a motivação dos alunos para a aprendizagem
é o centro das atenções nas escolas, causando um grande impacto na formação de ideias
que possibilitem um ensino qualificado, pois é visível a importância de métodos
novos que instiguem o aluno a ter prazer em aprender e a fazer com que o seu
interesse seja aguçado e desenvolvido significativamente conforme o objetivo
almejado do educador, que por sua vez, busca
desenvolver as propostas de ensino, dentro da qualificação das práticas pedagógicas, tornando-as eficientes e necessárias,
agregando ao cotidiano, situações de aprendizagem que se comprometam com o
sucesso de sua prática.
O
planejamento de nossas aulas foi adaptado ao trabalho da professora titular,
com revisões de conteúdos já apresentados, portanto, demos continuidade ao
processo educativo, inserindo novas estratégias, para que através da realidade
estabelecida, fossemos criando vínculos que nos aproximassem da turma, e a
partir daí potencializar a ampliação dos métodos necessários e criativos
mediante as necessidades, tempos e ritmos de cada um.
Apresentamos sugestões que sabemos poder
ser mudadas no percurso das aulas, pois situações de improviso sempre existirão,
sabemos que encontramos muitas diversidades, porém devemos ter flexibilidade em
fazermos adaptações que se encaixem com as necessidades do âmbito. Muitas vezes
chegávamos com a intencionalidade de uma ação perfeita, mas na realidade não
aconteceu o esperado, ou seja, a teoria contrariando a prática, ex: Utilizamos
uma atividade de construção de palavras através recortes (revistas), porém os
alunos demonstraram pouco interesse, no entanto, para não comprometer a aprendizagem,
introduzimos a confecção do alfabeto nas tampinhas (de garrafas pet) e logo
após a formação das palavras, onde foi visivelmente detectado maior interesse e
resultado positivo no desenvolvimento da prática.
Tivemos
que acompanhar o ritmo diferenciado de cada um, perceberam-se na turma alunos
interessados e outros com pouco interesse foi necessário fazer algumas
adaptações acrescentando mais atividades que chamassem mais a sua atenção
usando também brincadeiras lúdicas para que pudesse ser instigado o interesse
pelos conteúdos, e sendo assim, proporcionando caminhos pra que tivessem mais
participação em sala de aula.
DESENVOLVIMENTO DE
AÇÕES
O aprender é a constante busca do saber complementado por
pesquisas, ocorrem em um processo investigativo que tem suporte equilibrado
dando vazão a novos conhecimentos, integrado ao modo antigo de aprender. São
ideias já existentes, porém
reorganizadas conduzindo o aluno ao questionamento de novas formas de pensar.
Segundo Piaget, a
construção de conceitos é destacada através do papel da ação, que desenvolve o
interesse próprio do aluno sem ser obrigatório, sem sofrer manifestações,
elaborado por estratégias que resultam em uma ação ainda não conhecida
utilizando informações para que cheguem a um resultado das questões
determinadas para aprender o necessário.
O
planejamento é uma ponte entre o “ensinar” e o “aprender”, pois através do ato
de planejar é que se vai construindo novas formas de se obter melhores
resultados na aprendizagem dos alunos, sendo que, quando há um “planejar”,
também existem estratégias de improviso, onde o professor busca um resultado
positivo que faça os seus objetivos serem alcançados, de forma que os conteúdos
sejam administrados de acordo com as necessidades e ritmos da faixa etária. As
atividades devem despertar no aluno, o interesse, a criatividade e o
raciocínio, dentre outras. Contribuindo assim, para que haja maior facilidade
no aprendizado.
O professor é o mediador do processo de
aprender de cada um, pois a cada método utilizado, é desenvolvida uma
estratégia que seja adequada à realidade apresentada em sala de aula, buscando
atingir metas de ensino que tragam bons resultados ao âmbito. É muito
importante que o educador considere as possibilidades para contribuir e também
tenha consciência de que é necessário inovar os métodos de ensino para que a
criança tenha um incentivo e prazer no que se refere ao ato de aprender, dando
ênfase ao processo de aquisição que começa mesmo antes das crianças
frequentarem a escola, porque mesmo em casa eles adquirem saberes que são
relevantes para o seu desenvolvimento e se utilizarmos o lúdico como ferramenta
para aprender será de grande valia, é preciso adequação de métodos que vão de
encontro com a realidade. Por exemplo: Uma criança mesmo antes de ser inserida
na escola, tem uma interação direta com a aprendizagem, pois tanto no meio
familiar no meio como social, são estimulados na construção do que os cercam,
considerando a realidade, ou seja, mesmo que de modo diferenciado da forma
ensinada na escola, conseguem se aproximar da aprendizagem, tais como o
decifrar cores, letras, números, fazem a leitura de imagens, associarem
quantidades, tamanhos, através das coisas concretas do cotidiano, etc.
AS
DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM
Percebe-se em sala de aula que as
dificuldades de aprendizagem são limites que
atingem muitos alunos, devem ser vistas com mais seriedade e fazer com que as
atitudes ali tomadas sejam positivas em relação ao aprender.
Nós como futuros educadores, devemos
amplificar nosso olhar para que as dificuldades existentes mesmo que não fossem
totalmente sanadas, ao menos tenham apoio em suas estratégias para que de uma
forma ou de outra o aluno venha aprender e ampliar seu conhecimento. Através de
avaliação contínua e direta é possível o acompanhamento do desenvolvimento dos
alunos, no qual o educando registra e dá continuidade ao processo educativo, de
modo que seja possível mensurar o grau de aprendizagem de cada um.
PROFESSOR,
ENSINO E APRENDIZAGEM.
O
processo de aprendizagem significativo é
o objetivo de qualquer escola, seja qual for a modalidade ou faixa etária,
requer respeito ao tempo e evolução de cada um.
As
dificuldades em sala de aula são apresentadas desde muito tempo, fazendo com
que seja exigido do professor um processo investigativo que apure a realidade
vivenciada para que haja conhecimento da mesma e através desses dados possa
haver uma mediação equilibrada, harmoniosa e compreensiva considerando a
importância da função de ensinar, haja vista, que os alunos têm suas diferenças, às vezes na forma de aprender e assimilar
os conteúdos, outras na maneira de se expressar fazendo com que o professor
aplique a cada um, métodos que possam ser úteis no aprendizado, tais como: se a
criança apresenta dificuldade de raciocínio, o professor deve ser criativo e
usar um método em que ela aprenda de forma facilitada, buscando atingir seus
objetivos e dando à criança, meios
de vencer seus próprios obstáculos, já que toda a criança desenvolve sua
inteligência através de estímulos e muitas vezes um simples elogio do professor
pode significar muito, até mesmo despertar seu interesse em cumprir e dar o seu
melhor em suas tarefas. A escola vem se organizando para obter um ensino
satisfatório, através de planejamentos, e ações organizadas que os qualifiquem,
utilizando conteúdos inovadores, buscando melhorias no modo de ensinar, visando
o avanço do aluno e desenvolvendo melhor sua capacidade de interagir, de se
adequar e de responder aos estímulos propostos.
A
ação educativa exercida por professores em situações planejadas é sempre
intencional, de forma articulada ou não, um referencial teórico que compreende
conceitos sociais, culturais, de conhecimentos, etc. Porém, a ação de planejar
não é a garantia de que este mesmo planejamento vá de encontro com a realidade
apresentada na turma, pois é através de momentos nos quais se avalia se as
ações feitas estão de acordo com a ideia prevista, coisa que sabemos que sempre
haverá situações de improviso, pois não há possibilidade do professor prever o
resultado de suas ações planejadas sem antes passar pela experiência do momento
em sala de aula, mesmo que se tenha a intenção de fazer essas estratégias dar
certo.
IDENTIDADE ESCOLAR
A escola parceira segue a proposta de um
regime democrático, sempre buscando ações conjuntivas para melhor desenvolver o
processo educativo. O P.P.P. é o que define a identidade escolar, e indica
caminhos para uma qualidade de ensino melhor.
DIFICULDADE
DE APRENDIZAGEM
Um dos limites que a escola prioriza é a
dificuldade de aprendizagem de alguns alunos, os quais, muitos são
inteligentes, porém, a falta de concentração e raciocínio interfere em seu
desenvolvimento, são alunos que precisam de atenção especializada, pois cada um
traz consigo sua própria realidade e para melhor resultado o educador
aproxima-se da mesma com o intuito de conhecer melhor e desenvolver o trabalho
adequadamente sanando as dificuldades ali encontradas. Para esse caso
procuramos ficar mais atentas e proporcionar uma forma de monitorar nossas
ações através do acompanhamento, ao percebermos que sozinho este aluno não
conseguia manter–se atento e desenvolver as atividades, sempre que possível
procurávamos sentar ao lado, fazer com a criança tivesse um olhar mais
interessado pelo que estava sendo proposto, ou seja, através de nossa presença
no desenvolvimento dessas atividades, o aluno percebia nosso interesse em
ajudar, voltando-se com mais entusiasmo ao objetivo de aprender.
OBJETIVO
DA ESCOLA
Entendo que por ser uma instituição que
insere indivíduos na sociedade, a escola
é mediadora de papéis importantes na vida dos sujeitos, tem como base
valorizar de forma fundamental a aprendizagem de qualidade que sempre busca
compreender às necessidades do dia a dia com o comprometimento na construção e
modificações significativas para um desenvolvimento escolar produtivo.
LER
E ESCREVER
Acredito que a criança desenvolve o lado
intelectual através dos primeiros contatos com situações do cotidiano, bem como
a leitura de imagens e outros importantes para o seu desenvolvimento. Todo o
ser humano aprende muito cedo a ter convívio com a leitura e a escrita,
formando uma série de conhecimentos mesmo antes de serem inseridos à escola.
Com o auxílio dos meios de comunicação e
tecnológicos, na vida contemporânea, o professor tem variadas opções na
organização de propostas didáticas, todavia, ainda há muitas dificuldades
relacionadas ao modo de ensinar e ao tempo de aprender dos alunos.
A escola tem postura explícita na
comunicação de saberes, que agregam comportamentos culturais, sendo que a
leitura e escrita existem na escola para serem aprendidas e ensinadas, tendo
que ir de encontro com a realidade, desenvolvendo projetos de alfabetização
condizentes à linguagem oral e escrita, entretanto, a alfabetização vai muito
além do saber ler e escrever e necessitam de orientações, as crianças são
dependentes da mesma, o que gera um dos problemas, pois a diferenciação dessas
orientações se conflita no cotidiano dentro e fora da escola, portanto, a
leitura e a escrita merecem atenção específica dos professores, pois é um
processo que potencializa, a capacidade de ler e escrever desenvolve-se através
da ação contextualizada do educador, que devem desenvolver um planejamento
adequado às linguagens e técnicas a serem usadas, no desenvolvimento e estimulo
da criança na forma de assimilar conteúdos que aprenderam.
Acredito que a dificuldade maior seja de
não poder mensurar a aprendizagem do aluno, já que cada um tem seu tempo e modo
de aprender, é através de avaliações das tarefas e participação dos alunos que
o professor obtém as informações necessárias para a formação do conceito sobre
o aprendizado do mesmo. É necessário potencializar a reflexão sobre a
organização de métodos para que o aluno tenha seu espaço e não fique restrito a
uma cartilha, e sim agregar a esse processo, a cultura e vivência de cada um,
para que as adequações desse sistema contribuam para a ampliação dos
conhecimentos que cercam o mundo letrado. Considerando que a criança é um ser
em desenvolvimento e adquirente da construção de conhecimentos, sabemos que a
leitura e a escrita já é estabelecida mesmo antes da inserção à escola, através
de gestos, palavras, sons, imagens e situações do cotidiano, sendo que, ao
participarem do âmbito escolar, esses conhecimentos são aprimorados, portanto,
em minha concepção, acredito que o ponto chave desse processo seja a escolha da
leitura e das estratégias a serem usadas, sendo que a leitura fora da escola
foca na resolução de entendimento de problemas diários, tendo relação com a
comparação entre si mesmo e os outros.
Podemos observar muitas contradições e
dificuldades, pois é envolvido o tempo do aprendizado do aluno e também a
maneira em que a didática será adequada pelo educador, assim sendo, o professor
acumula responsabilidades estando diante a um conflito entre ensinar e
controlar o que esta sendo aplicadas, as dificuldades se atenua quando o
progresso do aluno não é percebido, ou seja, há alunos que já estão prontos
para avançar e outros ainda não atingiram tal maturidade.
Muitas vezes a turma esta preparada para
o avanço, mas mediante ao fato de que o professor limita-se ao conteúdo, fica
inviável uma articulação mais abrangente ao processo de novos conhecimentos.
Há vários fatores que enriquecem a
aprendizagem, portanto, a leitura e a escrita são processos de conhecimentos
ampliados, é necessária a conscientização de que a leitura é um importante meio
para chegarmos ao conhecimento e através deste nos aproximarmos do sujeito, de
sua realidade e de um contexto.
São inúmeras as dificuldades
apresentadas, até mesmo na adaptação de práticas construtivas, na tentativa de
aproximar o aluno ao “novo”, esse processo é desenvolvido de forma
diversificada com a utilização de vários métodos didáticos, muitas vezes buscam
nas cartilhas formas inerentes de associação às letras e palavras, limitando-se
ao avanço da turma, devido ao limite de conteúdos que lhes são impostos para
que não haja ultrapassagem dos mesmos da série seguinte.
Nosso papel quanto estagiários nos dá a incumbência de perceber,
analisar e refletir, porém, devemos respeitar os movimentos próprios da escola,
sem sermos invasivos, procurando atingir nossos objetivos mediante ao padrão de
abordagem que nos é permitido, ou seja, sem interferir em um sistema já
elaborado, buscando “sanar” nossas dúvidas e ampliar nosso conhecimento através
do diálogo.
Acredito que nossa pesquisa deva ser mais abrangente, nos inteirando da
função de cada sujeito pertencentes á equipe diretiva, tendo esclarecimentos de
como são desenvolvidas as ações que definem projetos para o bom funcionamento
do processo pedagógico, conhecer a forma de elaboração do sistema de programas
sociais, quais os métodos utilizados para a formação do P.P.P e seu
desenvolvimento em que são embasados, as formas alternativas para enfrentar os
limites, as possibilidades almejadas e também como são trabalhadas as
atividades que envolvem o indivíduo como um todo, e a dimensão de sua
contribuição.
AÇÕES EM
SALA DE AULA.
A educação deve ter um significado coletivo, está sempre em
processo de formação, visto que suas necessidades se renovam de acordo com as exigências
da sociedade, assim que, quanto mais se desenvolve mais complexa se torna. E
como ninguém é igual a ninguém, a educação também apresenta diferentes linhas
de pensamentos, dessa forma a educação sugere então na contemporaneidade a
adaptação à diversidades, em oposição á visão tradicional que tentava
condicionar os indivíduos a um único modelo educacional, no entanto muitas são
as perguntas a se considerar constantemente: “Para que educar?” “como?” “para
quem?”
O professor carrega consigo uma grande responsabilidade de fazer
com que seus alunos tenham um bom rendimento, dando continuidade aos valores e
atitudes já transmitidos pela família e prepara-los para a sociedade em que
vivem.
Os educadores devem ter como recurso a atualização dos métodos e aulas
diversificadas, devem despertar o interesse de seus alunos, considerando que
cada um tem um ritmo.
O
processo de ensino, conta com a organização de ações planejadas para um
desenvolvimento significativo em sala de aula, colocando em prática possibilidades
que enriqueçam a construtividade dos métodos no ambiente.
O planejamento é o caminho que da
abertura para o sucesso das estratégias e traz consigo maiores probabilidades
de acerto em suas ações, pois é planejando que se estabelecem meios para que as
estratégias sejam efetivadas de modo que abranja vários setores em sala de aula.
Através de métodos avaliativos podemos
acompanhar o rendimento dos alunos, de modo que fique registrado o
desenvolvimento do processo educativo.
O
processo de alfabetização é do interesse dos educadores em geral, mesmo que
seja um vasto campo que oferece variadas opções sobre o assunto, existem
lacunas que fazem parte neste meio. Considerando a importância de um ensino de
qualidade, os professores tem a incumbência de serem responsáveis pelo
monitoramento da construção da escrita conforme as hipóteses que concilia a
faixa etária e o ritmo, vislumbrando a capacidade que o aluno tem de
interpretar, compreender e superar seus próprios limites, agregando métodos de
alfabetização que considere o processo de aprender de forma equilibrada e
adequada ao sistema de ensino.
O educador se torna mediador das
práticas quando é conhecedor das concepções que a criança desenvolve em torno
da língua escrita, mesmo quando são propostas atividades que levem o aluno a
desestruturar o pensamento.
Um
professor pode se tornar um mediador quando ele conhece as concepções que a
criança desenvolve a respeito da língua escrita e quando propõe atividades que
levem a criança a “desestruturar” o pensamento, seguindo uma caracterização que
dá sequência a níveis de concepção, as “hipóteses” tendo noções de
representações, por exemplo:
Na palavra CAVALO- a criança pode
escreve apenas AAO;
Na palavra FORMIGA- FMG;
CAMELO-CML.
São exemplos de construção que vão se
aprimorando em sala de aula, sendo que para pessoas leigas em métodos de
alfabetização, muitas vezes consideram erradas as palavras escritas desse modo,
no entanto para o professor cada palavra supostamente errada significa um
progresso, no qual é possível detectar a dificuldade do aluno e onde ele está
avançando, o aluno vai adquirindo um desenvolvimento gradativo, porém,
satisfatório. Para avaliarmos o nível de aprendizagem de nossos alunos,
aplicamos uma atividade em que havia imagens, nas quais eles teriam que
identificar e escrever da maneira que sabiam, desta forma observamos o nível de
aprendizagem, podendo intensificar nosso olhar, mediante as dificuldades
encontradas e adequar à realidade.
CONCLUSÃO
Para concluir, as ações docentes são
propostas com intenções que movimentam o processo educativo, buscando sempre de
forma investigativa proporcionar ao meio, formas de concretização das práticas
em benefício da formação dos educandos.
A metodologia em sua vasta amplitude
exerce a função de trazer melhorias significativas, nas quais são trabalhadas
as demandas e também maneiras diferenciadas em que os alunos possam ter
equilíbrio no desenvolvimento de suas atividades.
O ato de planejar significa ter um
objetivo concreto mediante as situações em que é necessário conduzir
estratégias que possibilitem as ações, ou seja, para que se torne possível
consolidar o que na teoria se diferencie da prática com ações programadas.
A aprendizagem cria um vínculo direto
com o meio social, cultural e é responsável pelo desenvolvimento dos saberes ao
longo da vida através do cotidiano, adquirindo novas experiências junto à
sociedade e aprimorando esse conhecimento no meio escolar.
Bibliografias
pedagogiaaopedaletra.com/as-dificuldades-da-alfabetizacao-nas-series-ini.
stopescuta.wordpress.com/para-quem/.../estrategias-educativas/
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